sábado, 13 de setembro de 2008

A INTRANET, A EXTRANET e OS E--MARKEPLACES

A INTRANET

Uma intranet é usada apenas no ambiente privativo das empresas. Uma vez que circula publicamente no mundo, como a Internet, as informações que transmitem uma rede intranet só são acessíveis à organização a que pertence e a seu pessoal interno[1].
São portais em que a empresa promove a comunicação interna, seja para com os seus colaboradores ou entre colaboradores. Estas redes são restritas aos colaboradores da empresa ou grupo de empresas, permitindo o acesso a um conjunto de recursos da rede interna dessa empresa ou grupo de empresas. Através destes portais é possível unir os colaboradores da empresa, independentemente do local físico onde se encontrem e, portanto, vencer as distâncias que os separem..
Para J. B. Pinho:

“as organizações reconhecem vantagens no uso das intranets sobre as tradicionais comunicações que empregam o suporte papel, destacando-se: maior segurança, maior largura de banda; melhoria nas comunicações internas, atualidade das informações, redução dos custos de distribuição e maior participação” [2].

Devido à característica desta restrição dos dados ao ambiente interno as intranets oferecem às empresas a segurança para a transmissão de muitas informações, algumas que podem ser até de caráter sigiloso[3].
A maior largura de banda, ou seja, um maior espaço para a transmissão destes dados, sem a lentidão que muitas vezes caracteriza a Internet, podendo, desta forma, a intranet ser utilizada com o propósito de oferecer muito mais conteúdo a seus públicos de interesse, tais como vídeos de treinamento, relatórios, entre outros arquivos, que poderiam ter uma taxa de transmissão de dados menor caso os dados fossem ofertados na Internet[4].
Outro fator que qualifica a rede intranet é o fato de ela proporcionar uma melhor e mais rápida comunicação entre os colaboradores da organização. Em uma intranet a informação é mais atualizada e está disponível a qualquer hora[5].
Se considerarmos os gastos dispendiosos com produção, impressão e distribuição das comunicações internas utilizadas em uma organização, e agrava-se a situação à medida que se amplia o tamanho de tal instituição, a intranet surge também como forma de redução de custos, visto que o investimento com implementação de softwares e hardwares terá uma rentabilidade muito maior numa analise de médio a longo prazo[6].
A intranet, por fim, proporcionara, ainda, uma participação muito maior dos públicos envolvidos, desta forma, ela é sem dúvida uma ótima ferramenta estratégica de gestão empresarial. Contudo, para isto o sistema não deve ser visto como um simples canal de comunicação da hierarquia mais alta para com seus funcionários, mas como um canal interativo, que estabeleça uma comunicação horizontal e de mão-dupla.

A EXTRANET

Outra aplicação das tecnologias Web, a extranet é uma rede exclusiva de acesso dos parceiros de negócios da organização: fornecedores, revendedores, distribuidores e clientes.
São portais em que se promovem as relações entre empresas (B2B) ou entre uma dada empresa e as empresas com quem ela pretendem manter relações. São, portanto, redes que unem a empresa e os seus parceiros de negócio, com o objectivo de promover a colaboração e a partilha de informação.
A comunicação da empresa com distribuidores, fornecedores e revendedores é uma função de relaçoes públicas e que também deve ser tratada e efetivada de forma estrategica. A respeito disto ,Pinho comenta:

“Ao contrario das intranets, dirigida ao público interno de uma organização, uma extranet estende-se a públicos mais diretamente ligados com a empresa, que devem ser vistos pelo profissional de Relações Públicas como uma audiência valiosa”.

Assim como com a intranet, e isto se amplia a todas as ferramentas aplicadas a Internet, a segurança é um dos fatores de risco da extranet. Para isto, as organizaçoes utilizam varios procedimentos com o intuito de estabelecer esta segurança, tais como a criação de senhas e logins privativos ao público direcionado.


OS E--MARKEPLACES

Portais de terceiros ou e-markeplaces – são plataformas de intermediação que promovem a união de várias organizações compradoras e vendedoras. A negociação de produtos e serviços tem como suporte a Internet, que facilita e promove a compra online, num ambiente de muitos compradores e muitos fornecedores e/ou em ambientes mais limitados e dependentes, também, das características monopolistas, oligopolistas ou abertas dos mercados de origem das ofertas e procuras.
[1] PINHO, J. B. Relações Públicas na Internet: técnicas e estratégias para informar e influenciar públicos de interesse. São Paulo: Summus, 2003, p.24.
[2] Idem. p.24
[3] Ibidem. p.25.
[4] Ibidem. p.25.
[5] Ibidem. p.25.
[6] Ibidem. p.26.

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